domingo, 28 de outubro de 2007

Trazendo Alegria ao Brasil

Evelise Toporoski
A família Sanft está hospedada em um hotel de Curitiba e se prepara para assistir as sessões da Conferência Geral. Apenas o pai fica um pouco mais no hotel, pois dessa vez vai ter que trabalhar.
É uma típica família Santos dos Últimos Dias, a diferença é que eles viajam alguns meses para um lugar diferente do mundo, junto com o Cirque du Soleil.
O pai da família, Karl Sanft, faz a dança do fogo no espetáculo Alegria, que já foi visto por mais de nove milhões de pessoas, em 15 países. O restante da família não participa, mas sempre o acompanha nas apresentações. Eles contam que o cotidiano é como o de uma família comum, fazem as refeições juntos, estudam e se divertem. “Os nossos vizinhos e amigos são os companheiros do circo, a única diferença das outras famílias é que mudamos de país a cada dois ou três meses”, comenta Karl Sanft.
A única dificuldade assim que chegam a um novo país é encontrar uma capela próxima para freqüentarem as reuniões, entretanto, sempre que encontram os élderes tudo fica mais fácil. A família faz questão de assistir todas as reuniões, Karl comenta que certa vez na Inglaterra teve dificuldades de freqüentar a igreja por causa dos horários das apresentações. Por isso, sua família freqüentava uma ala e ele outra, a ala de solteiros. O pai da família afirma com vigor que independente de onde estiver faz questão de assistir pelo menos a reunião sacramental.
A falta de uma capela para freqüentar no domingo não é desculpa para a família Sanft deixar de fazer as orações familiares diárias e a reunião familiar todos os domingos, no fim de tarde.
Os cinco filhos Kawica, Terina, Kalei, Ikaika e Leiana têm entre cinco e 21 anos. Enquanto estiveram em Curitiba, a filha mais nova, Leiana, passou por uma cirurgia para extrair um pequeno tumor da glândula salivar e já está recuperada. O filho mais velho, Kawica, trabalhava na Europa com vendas no Cirque du Soleil, mas decidiu parar. Os outros filhos também não demonstram interesse em seguir a carreira do pai, que antes de fazer a dança do fogo pelo mundo morava na Nova Zelândia, distante da esposa Geniel, do Havaí. Eles se casaram há 23 anos, quando trabalhavam no parque de diversões Disney World, na Flórida. Até que o Cirque du Soleil procurava alguém que fizesse um número especial com fogo e encontrou Karl Sanft.
Foi assim que a família começou a viajar pelo mundo acompanhando o trabalho do pai. Em 2007, após a última apresentação no dia 7 de outubro em Curitiba, a família Sanft viaja com o circo para Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, até maio de 2008.
Matéria publicada no dia 05 de janeiro de 2008

Nenhum comentário: