tag:blogger.com,1999:blog-150092882024-03-07T04:26:25.294-03:00Parágrafo ÚnicoUnknownnoreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-67216199231587150352008-04-04T14:45:00.002-03:002008-12-09T15:40:10.464-02:00Relações urbanas - parte II<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIXcGUbhRyJhpBUFIjKjfzF2K1KlI5g0S3IMZ2dzJjHMvPQbobVt_M8NdQwzZxGyK2U_Avxbnu6ihYKOznztwlBWPMyl2Qh7cHPqTjoRUwWDv6zPG5zIvO8eN7pdFj7ZPo0XnZ/s1600-h/catador_002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185448070997091330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIXcGUbhRyJhpBUFIjKjfzF2K1KlI5g0S3IMZ2dzJjHMvPQbobVt_M8NdQwzZxGyK2U_Avxbnu6ihYKOznztwlBWPMyl2Qh7cHPqTjoRUwWDv6zPG5zIvO8eN7pdFj7ZPo0XnZ/s320/catador_002.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"> Esta foto faz parte do ensaio sobre Catadores em Curitiba.</span></div><div align="center">Clique na foto para ampliar.</div>Liguem seus Motoreshttp://www.blogger.com/profile/15215914762573457058noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-55668397727335476582008-04-04T00:41:00.004-03:002008-04-04T15:00:21.234-03:00Relações urbanas<div align="justify">Uma coisa divertidíssima é entrar na garagem com a sua família (no caso da minha, quase todos falamos alto), todos fazem aquele barulho gerado por algumas vozes. Depois entrar no elevador falando alto e nisso aparece um ilustre desconhecido vizinho. O silêncio é instantâneo depois de se escutar o seguinte diálogo:</br>
- Boa noite!</br>
- Boa noite!</br>
Botões apertados e o indicador acima da porta do elevador parece um placar de jogo de futebol, a atenção de todos dentro de um “recinto” 2x2 se volta para aquele indicadorzinho. -1, 1, 2. Chegou ao meu andar e me limito a falar:</br>
- Até mais!</br>
O barulho volta quando se coloca os pés fora do elevador.</br>
Sem mais comentários. </div>Liguem seus Motoreshttp://www.blogger.com/profile/15215914762573457058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-64717151848059552592008-04-03T21:37:00.008-03:002008-04-03T21:57:35.438-03:00A palhaça da avenida<div align="justify">Quem foi que falou que Curitiba é planejada? Mentira! Essa cidade foi feita para causar bolhas e hematomas! Malditas calçadas. Se você é do sexo masculino provavelmente está tentando imaginar o motivo da minha indignação. Mas se você é mulher, deve saber o quanto dói se locomover nesse lugar.</br>
Na verdade nem uso salto. Precisei dele esses dias quando fui acompanhar uma pessoa especial a um evento. Odeio salto. Os pés não pisam firme, ficam tremendo. Uma boa parte da atenção fica voltada ao chão. Pode ser que eu seja uma "zero à esquerda" como “lady”, mas também tenho direito de utilizar este artifício da beleza feminina de vez em quando.</br>
Mas andam dizendo que salto faz mal, neh? Então, ao invés de sugerir que todas as calçadas de Curitiba sejam refeitas talvez as mulheres entendam que não vale a pena comprometer suas pernas, coluna, entre outros, por beleza. Digo comprometer pernas e coluna porque justamente nesses lugares estão presentes alguns hematomas. Sim, eu caí. E não foi uma derrapada com amortecimento lombar. Me senti como uma jaca podre caindo do pé (Nossa! Isso é perigoso!).</br>
Obviamente, a culpa não foi minha. Um ser muito maligno deve ter retirado durante a noite algumas pedrinhas dessas que montam as calçadas. Eu estava caminhando até o ponto onde iria encontrar a tal pessoa especial. Sempre ando por aquelas ruas. Ficam perto do meu trabalho. Mas minha falta de atenção permitiu que não reparasse nas benditas pedrinhas faltantes. Foi duro, frio e molhado. Curitiba = garoa. Que vergonha.</br>
A sensação do cair e ter que se levantar sozinha é muito constrangedora. Por bem ou mal não havia nenhum pedestre passando por ali. Apenas um longo congestionamento. Acho que distraí os pobres motoristas no horário de pico. A palhaça da avenida. Que as pedras faltantes vão para o inferno. E VIVA O TÊNIS!</div>Graciele Murarohttp://www.blogger.com/profile/01622276290481662419noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-75145752615911400362008-03-21T11:32:00.001-03:002008-03-21T11:34:28.262-03:00O que é SVC?<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Você gosta de ficar na frente do computador durante horas? Tome cuidado! Você pode desenvolver a SVC.</span></div><div align="justify"></div><div align="center"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy5H1aQPO9oiGvC6M5ausAhgHFOoOw-nBEnZmynSxSxs_JzCvWOBsSgNoy_9dyqgYl5uiSStq3r3I0' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Reportagem:</strong> Rafael Marchand / <strong>Imagens: </strong>Victor Paulino / <strong>Produção: </strong>Rikardo Santana</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"><em></em></span></div>Liguem seus Motoreshttp://www.blogger.com/profile/15215914762573457058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-47737708522746715872008-03-05T08:31:00.003-03:002008-03-05T12:58:00.458-03:00Analogia<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><em><span style="font-size:85%;">Graciele Muraro</span></em></strong>
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“A Ilha” teve sua primeira edição publicada em 1976. Nasceu pela curiosidade do jornalista Fernando Morais, em observar um país em construção. “A Ilha” é uma verdadeira aula sobre a história de Cuba. Morais permaneceu no país de Fidel Castro durante três meses. Neste período escreveu o livro-reportagem, que é considerado por muitos um diário de bordo do autor, além de ter se tornado um best-seller.
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Os 11 capítulos tratam dos diversos aspectos do país como saúde, educação, reforma agrária, cultura, cotidiano, a revolução. Além deles ainda compõem a obra o prefácio, que na 30º edição apresenta a Cuba revisitada. Em 2005 o autor esteve novamente no país com a missão de rever a Cuba depois do fim da União Soviética. E os Apêndices, que trazem entrevistas com o ditador Fidel Castro, e outras duas figuras que estiveram presentes na Sierra Maestra.
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No mesmo ano da publicação do livro, Chico Buarque de Holanda lançava a carta musicada intitulada “Meu Caro Amigo”. A música foi composta pelo próprio Chico e por Francis Hime. A letra é uma crítica a censura vivida no Brasil enquanto o país vivia ameaçado pelo Regime Militar. A canção foi uma homenagem ao amigo de Chico Augusto Boal, exilado em Lisboa.
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A música manda notícias sobre esta terra, onde “tão jogando futebol / tem muito samba, muito choro e rock’n’roll / uns dias chove, noutros dias bate sol / mas o que eu quero lhe dizer que a coisa aqui ta preta”. A indignação diante do regime está claro nos versos de Chico. “É pirueta pra cavar o ganha-pão”, “Ninguém segura esse rojão”, “Muita careta pra engolir a transação”, “E a gente ta engolindo cada sapo no caminho”.
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Tanto lá (Cuba), como cá (Brasil), a década de 1970 foi conturbada. A diferença foi o resultado deste período. Enquanto Cuba vive em regime socialista, onde a política é encarada com seriedade, todos têm tratamento médico de boa qualidade sem custos e os índices de analfabetismo chegam a 2%, o Brasil continua tropeçando nas próprias pernas assim como há 36 anos. As filas do SUS ganham adeptos a cada dia, a educação pública submete os alunos a uma farsa e a política, esta sim, não pode ser comparada aos teatros circenses, pois os palhaços, mesmo representando, seriam mais capazes de comandar este grande circo que é o nosso país.
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Após a segunda visita a Cuba em 2001, Fernando Morais trouxe um novo olhar não muito otimista. Segundo ele, as pessoas que nasceram nos últimos anos não sabem o que é fome, desemprego, custos de tratamento médico. “Senti que o que eles querem agora é respirar”. Apesar de lá as coisas estarem em seus devidos lugares, bem diferente daqui, Morais conclui que “onde não há liberdade, não há esperança”.
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O duro é quando há liberdade, mas também não há esperança, não é “Meu Caro Amigo”? “A Marieta manda um beijo para os seus. Um beijo na família, na Cecília e nas crianças. O Francis aproveita pra também mandar lembranças. A todo pessoal, Adeus”.
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</span><strong><span style="font-family:arial;">* MORAIS, Fernando. “A Ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro). São Paulo: Alfa-Omega, 1976. 176 p.
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* ”Meu Caro Amigo”. Interpretação Chico Buarque. Composição Chico Buarque e Francis Hime. 1976.</span></strong></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-33958212300162117932008-01-07T17:45:00.000-02:002008-01-07T17:33:34.183-02:00Documentário 60 segundos<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Este documentário, realizado por alunos do 3º ano de jornalismo do UnicenP, aborda a questão da importância do tempo. Criativo e bem construído, ele reflete a capacidade destes futuros profissionais da área de comunicação.</span><br/>
</div>
<p align="center"><embed src="http://www.youtube.com/v/7YLYGVTRCOs&rel=" width="425" height="355" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed></p><br/>
<strong><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ficha Técnica:</span><br/>
</span></strong><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Direção: Ana Cláudia Maia<br/>
Produção: Ana Cláudia Maia, Carolina Knopfholz, Mariana Costa, Renan Colombo, Thayná Scremin e <em>Victor Paulino</em><br/>
Edição: Ana Cláudia Maia, Thayná Scremin e <em>Victor Paulino</em><br/>
Roteiro: Rikardo Santana e Thayná Scremin<br/>
Pesquisa: Carolina Knopfholz, Jordana Feller e Mariana Costa<br/>
Repórteres: Ana Cláudia Maia, Jordana Feller, Mariana Costa e Renan Colombo<br/>
Imagens: Rafael Marchand e <em>Victor Paulino</em><br/>
</span>
<span style="color:#000000;">Você também pode ver este documentário </span></span><a href="http://br.youtube.com/watch?v=7YLYGVTRCOs"><span style="font-family:arial;color:#000000;">clicando aqui</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-67579303481068504602008-01-07T17:06:00.000-02:002008-12-09T15:40:10.802-02:00Cara nova<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGdvqQ81_oZV-WZ3mnfQL3wW0-cvD_HieUuGg06GLLaEPp9joOdu4LyQagB4Xl_cgRiKX-w1je5ZfyVjgX-pRoPyiG-IrywkTbpJXqwjz2fWvASKj9N3Hq0ku_9aRx2ozSq0Aovw/s1600-h/PU_logo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152819373552122498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGdvqQ81_oZV-WZ3mnfQL3wW0-cvD_HieUuGg06GLLaEPp9joOdu4LyQagB4Xl_cgRiKX-w1je5ZfyVjgX-pRoPyiG-IrywkTbpJXqwjz2fWvASKj9N3Hq0ku_9aRx2ozSq0Aovw/s320/PU_logo.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:arial;"></span>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Ano novo, cara nova! O Parágrafo Único entra em 2008 com um novo visual. Agora a diagramação do blog ficou mais limpa. Se tiver alguma sugestão é só colocar como comentário deste post.
A equipe do Parágrafo Único agradece.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-61287243256608592512008-01-05T21:51:00.000-02:002008-01-05T22:04:22.307-02:00Itaú Cultural selecionou integrante do PUO Itaú Cultural selecionou 17 estudantes de jornalismo de todo o Brasil no "Rumos do Jornalismo Cultural". Entre os selecionados está Evelise Toporoski pela reportagem <a href="http://paragrafounico.blogspot.com/2007/07/semente-da-terra.html">"Semente da Terra"</a>.<br/>
Durante o ano de 2007, Evelise foi a editora-chefe da <a href="http://200.160.22.72/jornalismoexpresso/radio">Rádio Teia </a>(rádio universitária do UnicenP), além disso, já cumpriu estágio na rádio CBN e na TV Bandeirantes e conseguiu o segundo lugar no prêmio Sangue Novo, categoria portal jornalístico para internet.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-48792924090057604462007-10-30T00:00:00.000-02:002007-10-30T00:10:33.193-02:00Será o final das locadoras?<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><em>Internet e pirataria estão reduzindo o faturamento na locação de DVDs</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong><em>Victor Paulino e Rikardo Santana</em></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Sábado, início de tarde, nossa procura por um camelô vendendo DVDs piratas começa na Praça Rui Barbosa. Depois de um tempo de espera por um camelô decidimos andar pelas praças e ruas do centro da cidade à procura de algum. Praça Osório, Rua XV de Novembro, Estação Central dos Correios, Rua Marechal Deodoro, Praça Carlos Gomes, Praça Zacarias, Rua Marechal Deodoro e voltamos ao marco zero. Lá encontramos um camelô, que não estava nem um pouco disposto a falar. Um dia difícil? Talvez, pois segundo o presidente do Sindicato das Locadoras de Vídeo do Paraná (Sindivídeo), Fanuel Olivetti, só no ano passado o número de locações em Curitiba caiu 40%. “A pirataria já venceu, grande parte das locadoras de Curitiba estão quebrando”, constata Olivetti.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Realmente aquele sábado não era dos melhores para se comprar um DVD pirata. Segundo Olivetti, alguns camelôs em um dia normal conseguem vender 200 unidades, lucrando R$2 por cada. No dia de bom movimento, os camelôs conseguem vender 300 DVDs e lucrar R$3 por cada mídia vendida. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Decidimos então ir até uma locadora e perguntar ao responsável se isso era mesmo verdade. “No último ano o faturamento caiu pelo menos 30%, isso representa de 60 a 100 DVDs por mês”. É o que diz Margarete Gonçalves, gerente de uma locadora do centro da cidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">O hábito de comprar DVDs piratas não é recente no país e está ficando cada vez mais popular. Os cofres tupiniquins perdem R$30 bilhões ao ano com a pirataria segundo pesquisa do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco). Boa parte deste prejuízo vem do faturamento de cada camelô que vende qualquer produto pirata. Não é o objetivo desta reportagem defender ou atacar os camelôs, pois sabemos que é deste modo que muitos ganham o pão de cada dia, mas como não queremos discutir política vamos continuar com a reportagem.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Se as locadoras perdem muito, imagine as produtoras. Pensando nisto muitas delas inventaram soluções criativas para o problema. A Sony Pictures Enterteinement lançou filmes como “Homem-Aranha” e “X-men 3” simultaneamente no mundo inteiro para evitar a pirataria. Esta prática vai ser repetida no terceiro filme da série aracnídea. Mas a atitude mais polêmica foi a da Walt Disney Company que chegou a criar o DVD descartável, que, para desespero dos ambientalistas, gera muito mais poluição, já que o produto dura apenas dois dias fora da embalagem.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">R.S. é comprador de DVDs piratas que não quis se identificar. Assim como ele, todos os que compram a mídia pirata não têm do que reclamar da qualidade do filme. “Não vejo nenhuma desvantagem de comprar um DVD pirata. Compro porque é mais barato”, confirma ele. O preço realmente é o grande atrativo do produto pirata. A média de custo de uma locação de lançamento é de R$4, se o consumidor for comprar na loja vai pagar R$40, já no camelô o preço varia entre R$5 e R$10.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Pra quem não quer cometer um crime - sim porque comprar um DVD pirata é crime – a opção é baixar um filme da internet, já que esta atividade ainda não é tipificada como criminosa. Algumas produtoras até incentivam que se baixem seus programas da internet. Um exemplo é a rede de televisão norte-americana ABC, que oferece a série “Lost” em seu site na internet. Mas este exemplo é apenas uma exceção, as outras produtoras tentam, em vão, acabar com isso. Em vão, porque a internet é, de certo modo, um território “livre” em que é quase impossível identificar quem promove o livre acesso ao entretenimento. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">M.T., que também não quis se identificar é uma dessas pessoas que baixam filmes da internet. Entrar no site, achar o arquivo, clicar e esperar são as únicas coisas que uma pessoa que baixa filmes tem que fazer e M.T. faz isso de uma a duas vezes por semana. ”Eu encontro filmes de boa qualidade, a grande maioria tem boa qualidade. Essa conversa de que filme que tem na internet tem baixa qualidade é mentira”, afirma ele.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Então vamos voltar aos donos de locadoras para perguntar sobre o efeito da internet na queda de faturamento de suas lojas. Margarete, aquela gerente do começo da reportagem, diz que o advento da internet ajudou a empurrar para baixo o faturamento: “Quem compra o produto pirata ou baixa da internet não quer saber da qualidade, quer saber do filme”. Neivo Zanini, dono de uma rede de locadoras de Curitiba, afirma que a febre das videolocadoras já passou e que agora a tendência é piorar. “Esse negócio de dizer que o mercado está em expansão é tudo mentira, é só para vender franquia. O retorno em um investimento desses demora, em média, de três a quatro anos”, esbraveja Zanini. Com a chegada do DVD as locadoras faturaram demais. Mas como há males que vêm para o bem, há bens que vêm para o mal, é o caso do DVD que primeiro salvou o setor e depois o arruinou. “Desde 97 e 98 quando apareceram os primeiros DVDs, 2005 foi o melhor ano. Se tiver um faturamento igual ao de 2006 estarei feliz”, lembra Zanini , acrescentando que no último ano houve uma queda de 10% na sua rede, acompanhando a média nacional.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Ao contrário do hábito de ir às locadoras, o de ir ao cinema está longe de acabar. Tanto que quem baixa filmes ou compra pirata não deixa de ir ao cinema. Um exemplo é M.T.: “Não é porque baixo filmes da internet que deixo de ir ao cinema, inclusive fui ver ‘Motoqueiro fantasma’ no fim de semana da estréia”.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Naquele fatídico sábado, logo após a pequena maratona de achar um camelô, encontramos muitos em várias galerias com vários produtos piratas à venda. Entre eles estavam jogos, brinquedos, CDs, DVDs de shows musicais etc, mais filme que (para nossa reportagem) era bom, pouquíssimos. Ou seja, deveríamos ter baixado da internet.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-45909455236700388242007-10-28T21:22:00.000-02:002008-01-05T21:41:19.104-02:00Trazendo Alegria ao Brasil<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><em><strong>Evelise Toporoski</strong></em><br/>
</span></span><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">A família Sanft está hospedada em um hotel de Curitiba e se prepara para assistir as sessões da Conferência Geral. Apenas o pai fica um pouco mais no hotel, pois dessa vez vai ter que trabalhar.<br/>
É uma típica família Santos dos Últimos Dias, a diferença é que eles viajam alguns meses para um lugar diferente do mundo, junto com o <em>Cirque du Soleil</em>.<br/>
O pai da família, Karl Sanft, faz a dança do fogo no espetáculo <em>Alegria</em>, que já foi visto por mais de nove milhões de pessoas, em 15 países. O restante da família não participa, mas sempre o acompanha nas apresentações. Eles contam que o cotidiano é como o de uma família comum, fazem as refeições juntos, estudam e se divertem. “Os nossos vizinhos e amigos são os companheiros do circo, a única diferença das outras famílias é que mudamos de país a cada dois ou três meses”, comenta Karl Sanft.<br/>
A única dificuldade assim que chegam a um novo país é encontrar uma capela próxima para freqüentarem as reuniões, entretanto, sempre que encontram os élderes tudo fica mais fácil. A família faz questão de assistir todas as reuniões, Karl comenta que certa vez na Inglaterra teve dificuldades de freqüentar a igreja por causa dos horários das apresentações. Por isso, sua família freqüentava uma ala e ele outra, a ala de solteiros. O pai da família afirma com vigor que independente de onde estiver faz questão de assistir pelo menos a reunião sacramental.<br/>
A falta de uma capela para freqüentar no domingo não é desculpa para a família Sanft deixar de fazer as orações familiares diárias e a reunião familiar todos os domingos, no fim de tarde.<br/>
Os cinco filhos Kawica, Terina, Kalei, Ikaika e Leiana têm entre cinco e 21 anos. Enquanto estiveram em Curitiba, a filha mais nova, Leiana, passou por uma cirurgia para extrair um pequeno tumor da glândula salivar e já está recuperada. O filho mais velho, Kawica, trabalhava na Europa com vendas no <em>Cirque du Soleil</em>, mas decidiu parar. Os outros filhos também não demonstram interesse em seguir a carreira do pai, que antes de fazer a dança do fogo pelo mundo morava na Nova Zelândia, distante da esposa Geniel, do Havaí. Eles se casaram há 23 anos, quando trabalhavam no parque de diversões <em>Disney World</em>, na Flórida. Até que o <em>Cirque du Soleil</em> procurava alguém que fizesse um número especial com fogo e encontrou Karl Sanft.<br/>
Foi assim que a família começou a viajar pelo mundo acompanhando o trabalho do pai. Em 2007, após a última apresentação no dia 7 de outubro em Curitiba, a família Sanft viaja com o circo para Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, até maio de 2008.<br/>
</span>
<em><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Matéria publicada no dia 05 de janeiro de 2008</span></em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-61343225388020504612007-07-21T18:42:00.000-03:002007-07-21T22:16:42.956-03:00Segunda-feira, 28 de agosto de 2006<strong><em><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Victor Paulino</span></em></strong>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Corre, corre, coooorre. Lá vem ônibus! Ufa! Consegui pegar! Sobe os degraus. “Bom dia” para o motorista. Segura firme senão você cai! “Bom dia” agora para o cobrador. Passa a roleta. Hoje o ônibus está vazio, tem como passar no corredor! Consegui um lugar, pra ficar em pé e olhando pela janela. Crianças indo para a escola, carros passando, UM CIRCO (está ali há uma semana). Hoje o pessoal não está conversando, está todo mundo quieto. Lembrei! Segunda-feira, o pessoal não acordou ainda! Loja de móveis, sapatos (ainda fechada, também são 7h15min nenhuma loja abriu), academia, farmácia, curvinha (cuidado para não cair em quem está sentado), tem um dormindo (a cabeça fica balançando como “João Bobo”), outro lendo (cara de sério), “R. João Dembinski”, conjunto residencial, oficina de carro. Tá parando, tá parando, parou. Sobe mais gente, enche um pouco mais. Opa, surge uma conversa, vou mudar de lado se não viro suco.</span></div>
<span style="font-family:arial;">“Você viu, ela não fez nada, menina!”</span>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Não consigo escutar mais, o motor do ônibus é mais alto, sem contar um “piiiiiiiiiiii” que sai da porta, quando o ônibus para fica mais alto. Mato, mato, matagal. O “carro” virou entrou na Eduardo Sprada. Condomínio, mercadinho. Parou, um pessoal vai descer. </span></div>
<span style="font-family:arial;">“Aquela professora de Biologia!”</span>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Só consigo escutar frases soltas. Virou, está pertinho do terminal. Passou o semáforo, andou mais um pouco virou de novo, terminal do Campo Comprido, estacionou. Descendo! Quanta gente pra entrar. Andando! Chego no ponto do outro ônibus.</span></div>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Chegou o ônibus! Sobe de novo, só que esse já está cheio. Curva grande tem que segurar firme. Epa, o cobrador está do lado de fora! É verdade, a cadeira dele está vazia. O motorista esqueceu do cobrador, ninguém avisa. O cobrador está correndo. O ônibus está saindo do terminal e nada do motorista parar. Parou, mas para poder sair do terminal. Olhou, pra trás. Só dá pra ver a sombra do cobrador correndo. Abre a porta, o cobrador sobe. </span></div>
<span style="font-family:arial;">“Você me esqueceu?”</span>
<span style="font-family:arial;">“Eu pensei que você já estava aqui dentro!”</span>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Risos, risos e mais risos. O ônibus segue. Todo mundo apertadinho. Virou de novo e de novo. Entrou no Unicenp. Parou. Desci. Mais um dia pegando ônibus em Curitiba.</span></div>
<span style="font-family:arial;">Todo dia é único dentro de um ônibus.</span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-36856595345277955682007-07-21T18:04:00.000-03:002007-07-21T18:06:53.224-03:00Mentiras no país das maravilhas...<span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong><em>Graciele Muraro</em></strong></span>
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Tem dias que acordo sem a mínima vontade de sair da cama. Frio, calor, desânimo por saber que vou trabalhar, mas como sou estagiária a “bolsa” que recebo não paga nem o transporte e a refeição. Aí lembro que tenho que ir ao “paraíso”. O “paraíso” é realmente muito bonito. É grande, tem espaço para todas as corroagens, um templo para relaxar (de todas as formas), um belo lago, lindos cisneis e peixinhos. Lá posso até encontrar um cara de barba que acha que é Deus. Eu deveria ficar feliz por isso. No começo acreditei nessa fantasia, acreditei que encontraria lá a resposta para todas as minhas perguntas e que participaria democraticamente das decisões a serem tomadas. Pois é, eu me enganei. Com o passar do tempo descobri que alguns súditos são atores, e são muito bem pagos pra isso. Eles são como fantoches, daquele tipo que “dançam conforme a música”. É difícil admitir que estou sendo enganada, mas que não estou fazendo nada pra mudar isso. Dizem que unidos podemos realizar qualquer coisa. O problema é realizar esta união quando nem todos estão cientes do perigo que correm. O cara de barba que se acha Deus, na verdade é o lobo mal, e quer comer todo mundo. Ele tem planos malígnos para destruir a Terra! Ele quer é Sangue Novo!! É só nisso que ele pensa. E ele costuma enganar as vítimas usando um método único. Ele as coloca em uma cadeira confortável e fica horas falando até que peguem no sono. Sua técnica é infalível, e as vítimas quase sempre caem na sua armadilha. É meus caros, a bela redoma em que vivemos é uma grande farsa. Temos que lutar por nossa liberdade se não quisermos que o lobo mal engula a vovózinha, o resto do planeta, e ainda saia como bonzinho no fim do conto.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-51963330336545391642007-07-20T22:36:00.000-03:002007-07-21T17:59:23.889-03:00Semente da terra<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong><em>Evelise Toporoski</em></strong></span></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span></em></strong> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">A manhã de quarta-feira começa ensolarada na praça Osório. São 9h46, Alcino chega apressado e deixa suas bolsas e sacolas embaixo de uma árvore. As havaianas azuis casam com a camiseta branca e bermuda amarela. Mas, o que mais chama atenção nele são as sementes ligadas por uma linha que estão em torno do pescoço e tornozelo, ou o objeto da espessura de um cigarro que está em uma de suas orelhas. A alguns passos atrás de Alcino andam Fátima, sua esposa e Dandara, a filha mais nova do casal, que acabou de fazer um ano. Elas também carregam características de uma etnia que habita há muito tempo em Curitiba – eles são índios.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Alcino de Almeida tem 51 anos, é cacique da tribo <em>kaingang</em> que vive na aldeia Cambuí, na Região Metropolitana de Curitiba. Hoje a aldeia é democrática. A escolha do cacique é feita por meio do voto. São separados três balaios. Um com feijão preto, outro com feijão branco e um vazio. O nome do candidato a cacique fica junto ao balaio com feijão de sua cor. Para votar, a pessoa escolhe um deles e coloca o feijão no balaio vazio. Vira cacique quem tiver mais feijões de sua cor. Na aldeia do Cambuí existem 370 índios, votam todas as pessoas com mais de 12 anos.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Enquanto Alcino explica a eleição, Fátima e Dandara vão montando a barraca. Encaixam peças de metal e abrem o guarda-sol verde. Retiram de uma das bolsas colares feitos de joerana, semente muito semelhante à de melancia. Também utilizam a chamada olho de boi, que tem o formato de um feijão gigante com cor de terra vermelha, e a semente sagrada do <em>kaingang</em>, que tem o mesmo formato da joerana, mas cinco vezes maior, em cor café ou caramelo. Fátima pendura calmamente um colar por vez. Ela tem 34 anos, cabelo comprido preto e brilhante, um olhar sereno e sorriso tímido. É a segunda esposa de Alcino. Juntos têm quatro filhos, Denise, de 18 anos, Daniele, 13 anos, Douglas, 10 anos e a Dandara que sempre acompanha o casal na venda do artesanato. A menina anda meio hesitante, dá passos curtos ao redor da banca com seu brinquedo, uma vara de 30 centímetros com cinco barbantes na ponta, de tamanhos diferentes. Nas pontas dos barbantes estão pendurados desenhos de peixes feitos em papel sulfite. Dandara levanta o brinquedo e vê os peixes se movimentarem com o vento.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Alcino recorda da mesma alegria quando teve seu primeiro filho, há 33 anos, quando o cenário ainda não era Curitiba. O cacique é natural de uma tribo de Biguaçu, Santa Catarina, onde seu pai vive até hoje. Veio para Curitiba em 1973 estudar Direito com a esposa Adriane, estudante de Medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Eles já tinham três filhos, Alcino, Fábio e Jak Douglas, depois tiveram aqui a quarta filha, Viviane. Porém, quando estava no último ano de Medicina, Adriane descobriu que tinha leucemia e faleceu no mesmo ano que se formou. Alcino teve que parar a faculdade de Direito para sustentar as quatro crianças por meio do artesanato. Hoje, os três filhos são formados em Direito e Viviane em Psicologia. Eles foram para Santa Catarina morar com o avô. Todos estudaram em universidade pública e sem o benefício das cotas. “Eu estou terminando o curso de Direito, mas também por minha conta. Nunca usei uma caneta da Funai. Eu acho uma discriminação essas cotas”, desabafa Alcino. Em 2006, ele prestou vestibular para Administração na UFPR e passou em 9º lugar, mas não se matriculou, prefere terminar o curso de Direito.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Já são mais de 11h da manhã, as barracas foram montadas e recebem os primeiros visitantes. Quatro homens da aldeia se reúnem para conversar e mimar Dandara. A hora de almoçar está próxima e é uma preocupação a mais de Alcino. Cada índio gasta 10 a 12 reais por dia para comer, muitas vezes passam mal, pois não estão acostumados com o excesso de óleo e temperos da comida dos restaurantes. Os <em>kaingangs</em> costumam cozinhar com fogo à lenha, usam banha animal e menos sal. “Comemos arroz, feijão, milho. Milho de várias formas, farinha ou canjica. Todo dia tem que ter milho na comida do índio. É difícil porque na cidade a gente come e depois de uma hora está com fome de novo”, conta Alcino.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Outra dificuldade é encontrar banheiro. Às vezes, emprestam de um restaurante próximo, mas geralmente utilizam o móvel da Prefeitura, que é pago.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Passam olhando a família de índios senhoras loiras bem vestidas e andar majestoso, jovens de cabelos coloridos com mochila nas costas e celular na mão, mães cuidando para o filho não brincar com o artesanato. Eles não imaginam que há 4 mil anos quem habitava o Paraná eram apenas os <em>kaigangs</em>. Até mesmo o nome Curitiba é indígena, escrito originalmente <em>Curytjbá</em>, quer dizer terra de muitos pinhões na língua tupi.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Alcino espera que no futuro os índios tenham mais reconhecimento. “Nós estamos treinando nossos jovens, de 12 a 16 anos para serem guerreiros. Mas não para lutar contra a espada e baioneta do passado, mas contra o poder da caneta. O massacre continua desde 1500, não acabou”. Enquanto fala da luta, sua mão se fecha e bate na perna três vezes. Além de direitos garantidos na Constituição Federal, a comunidade <em>kaigang</em> tem 50 leis próprias. Quem desrespeita uma vírgula é punido e Alcino garante que as regras funcionam.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Um vento forte repentino passou na Praça Osório, desorganizando os brincos e colares que Fátima tinha acabado de arrumar. A filha também ajeita os brincos, ou pelo menos tenta. A tribo <em>kaingang</em> sabe que seu futuro está nas mãos de meninas como Dandara. Ela e as outras crianças da tribo já plantaram uma árvore. Cada um tem a sua. Quando crescer, saberão que aqueles troncos, galhos e folhas existem por sua causa. Alcino faz um pedido ao homem branco, que ele tenha mais consciência em relação à preservação. “Eu podia pedir a cada um que pudesse ensinar seus filhos, a juventude de hoje vai ser o amanhã, os grandes líderes do futuro, que eles possam preservar mais a natureza”.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-1140175392682542612006-02-17T09:18:00.000-02:002006-12-29T16:18:16.276-02:00Desculpe-nos<a href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3801/1376/1600/180606/PU.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3801/1376/320/177930/PU.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:arial;">O Parágrafo Único pede desculpas para você que acessou o nosso site no período de 13 de setembro de 2005 até as últimas semanas, por motivos acadêmicos não podemos atualizar o nosso site. </span><div align="justify">
<span style="font-family:arial;"><em>Ainda não estamos atualizando a página e não temos previsão de quando será atualizada</em></span><span style="font-family:arial;"><em>.</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><em>Para acessar as matérias anteriores, é só clicar nos links (previous) ao lado.
Desculpe-nos desde já</em>
</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">
<strong>Equipe do Parágrafo Único.</strong></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-1126649411248043892005-09-13T18:53:00.000-03:002005-09-16T19:29:31.376-03:00Descendo do Salto<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#ff0000;"><strong>Descendo do Salto</strong></span>
<p></p><p></p><p><span style="font-size:85%;"><em><strong>Programa de rádio produzido por acadêmicas do 1º ano de jornalismo do Centro Universitário Positivo, tem por objetivo discutir o papel da Mulher na sociedade.</strong></em></span> </p><div align="right"><em><span style="color:#3366ff;">"Este é o nosso objetivo, </span></em></div><div align="right"><em><span style="color:#3366ff;">mostrar que lugar de mulher </span></em></div><div align="right"><em><span style="color:#3366ff;">é em todo lugar." </span><span style="color:#000000;">Graciele Muraro</span></em></div><div align="right"><p></p><p></p><p></p></div><div align="right"></div><div align="right"></div><div align="right"></div><div align="justify">O programa Descendo do Salto é produzido e apresentado pelas acadêmidas Eloisa Parachen, Evelise Toporoski, Graciele Muraro e Vanessa Ramos. A estréia do programa aconteceu dia 25 de agosto, e contou com a presença de Angélica Cavalcante Leme da Cunha, motorista de ônibus há 3 anos. Angélica disse que trabalhar entre 335 homens não é fácil, mas teve com o incentivo da família e dos amigos. É inevitável o choque das pessoas quando a vêem sentada no banco que normalmente senta um homem. Algumas pessoas até se recusam a entrar no ônibus. A cobrança também é muito maior, mas na opinião de Angélica, ela esta sujeita a errar como qualquer outro motorista, mas as pessoas acham que só por que é mulher, ela deve ser perfeita. A motorista ainda dá uma dica para as mulheres que desejam descer do salto como ela: “Eu acho que nós temos que mostrar a eles, homens machistas, que a gente é competente. Nós devemos passar por cima do preconceito e devemos ir a luta. </div><p align="justify"></p><p align="justify"></p><p align="justify">
No segundo programa, que foi ao ar dia 01 de setembro, esteve presente a vereadora <a href="http://www.cmc.pr.gov.br/ver_det.php?ver=25">Julieta Reis</a>, formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em Artes Plásticas. Sempre atuou na área da cultura. Trabalhou na Fundação Cultural de Curitiba desde a sua criação. Ajudava muitas mulheres com seu trabalho de orientação na Fundação Cultural, e cada vez mais entrava em contato com a população. Salienta que a atuação da mulher no meio político ainda é muito pequena, e que este mundo ainda é masculino. Atualmente existem na câmara de vereadores 38 homens e apenas 5 mulheres. Para Julieta, isto ocorre, pois as mulheres não se interessam muito pela atividade política. No meio legal, 30% das vagas de todos os partidos, por lei, estão destinadas as mulheres, e só podem ser preenchidas por homens caso o número de mulheres não seja o suficiente. Infelizmente, nenhum partido consegue preencher estas vagas. Julieta deixa seu recado as mulheres que desejam descer do salto: “A primeira coisa é acreditar naquilo que se faz, você tem que ter uma tendência e deixar de se interessar só pelos seus assuntos, e começar a se interessar pelos assuntos da sua comunidade. Todas as mulheres que deixam de se preocupar só por assuntos particulares, e começam a se interessar pela sua cominidade, já estão fazendo política, e podem se filiar a um partido e serem candidatas”. </p><p align="justify"></p><p align="justify"></p><p align="left">
O Programa Descendo do Salto vai ao ar todas as quintas-feiras às 15 horas. Dúvidas ou sugestões, o e-mail é <a href="mailto:descendodosalto@yahoo.com.br">descendodosalto@yahoo.com.br</a>
</p>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-1125754983861132312005-09-03T10:32:00.000-03:002005-09-04T15:52:35.030-03:00Direitos da Mulher e da Cidadã<div align="right">"<em>a mulher tem o direito de subir ao cadafalso,
ela deve ter também o de subir à tribuna</em>” </div><div align="right"><strong><a href="http://humanities.ucsd.edu/courses/kuchtahum4/pix/olympe.jpg">Olympe de Gouges</a></strong></div><div align="right"><strong></strong></div><p></p><p>
</p><div align="right"><strong></strong></div><div align="left"><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;color:#ff0000;">OS DIREITOS FEMININOS</span></div><div align="left"><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;color:#ff0000;">
A MULHER NA POLÍTICA</span></div><div align="left"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:180%;color:#ff0000;"></span></div><p></p><p>
</p><div align="left"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:180%;color:#ff0000;"></span></div><div align="justify">A história das <a href="http://www.redemulher.org.br/mundo.html">conquistas femininas </a>conta com uma personagem notável -- Olympe de Gouges.
Essa mulher, em plena revolução francesa redigiu e propôs, em 1791, à Assembléia Constituinte, a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.
Em contraponto a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, foi a reivindicação de que os direitos conseguidos pelos homens durante a revolução francesa, fossem estendidos às mulheres.
Ela nasceu em 1748, seu nome natural era Marie Gouze. Usava Olympe como codinome para assinar seus escritos.
Gerundina, ela morreu guilhotinada em 1793 por opor-se a Robespierre.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="right"><strong></strong></div><p></p><p></p><p>
</p><div align="left"></div><strong><div align="right"><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;color:#3333ff;">Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã</span>
<em><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Olympe de Gouges 1791</span></em>
</div></strong><div align="right"><strong></strong></div><strong></strong><span style="font-family:webdings;"></span><p align="left"><strong><span style="color:#3333ff;">Introdução </span></strong></p><p align="justify">As mães, as filhas, as irmãs, representantes da nação, reivindicam constituir-se em Assembléia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento, ou o desprezo da mulher são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governantes, resolverem expor em uma Declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis, e sagrados da mulher, a fim de que esta Declaração, constantemente, apresente todos os membros do corpo social seu chamamento, sem cessar, sobre seus direitos e seus deveres, a fim de que os atos do poder das mulheres e aqueles do poder dos homens, podendo ser a cada instante comparados com a finalidade de toda instituição <a href="http://www.tre-rn.gov.br/tre-rn/mulher.htm">política</a>, sejam mais respeitados; a fim de que as reclamações das cidadãs, fundadas doravante sobre princípios simples e incontestáveis, estejam voltados à manutenção da Constituição, dos bons costumes e à felicidade de todos.
Em consequência, o sexo superior tanto na beleza quanto na coragem, em meio aos sofrimentos maternais, reconhece e declara, na presença e sob os auspícios do Ser superior, os Direitos seguintes da Mulher e da Cidadã:</p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">ARTIGO PRIMEIRO</span></strong> - A mulher nasce e vive igual ao homem em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas a não ser no bem comum. </p><p align="justify">
<span style="color:#3333ff;"><strong>II</strong> </span>- A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis da mulher e do homem: estes direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança, e sobretudo a resistência a opressão. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">III</span></strong> - O princípio de toda soberania reside essencialmente na Nação, que não é nada mais do que a reunião do homem e da mulher nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que deles não emane expressamente. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">IV</span></strong> - A liberdade e a justiça consistem em devolver tudo o que pertence a outrem; assim, os exercícios dos direitos naturais da mulher não encontra outros limites senão na tirania perpétua que o homem lhe opõe; estes limites devem ser reformados pelas leis da natureza e da razão.</p><p align="justify">
<span style="color:#3333ff;"><strong>V</strong></span> - As leis da natureza e da razão protegem a sociedade de todas as ações nocivas: tudo o que não for resguardado por essas leis sábias e divinas, não pode ser impedido e, ninguém pode ser constrangido a fazer aquilo a que elas não obriguem. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">VI</span></strong> - A lei dever ser a expressão da vontade geral; todas as Cidadãs e Cidadãos devem contribuir pessoalmente ou através de seus representantes; à sua formação: todas as cidadãs e todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos, devem ser igualmente admissíveis a todas as dignidade, lugares e empregos públicos, segundo suas capacidades e sem outras distinções, a não ser aquelas decorrentes de suas virtudes e de seus talentos. </p><p align="justify">
<span style="color:#3333ff;"><strong>VII</strong> </span>- Não cabe exceção a nenhuma mulher; ela será acusada, presa e detida nos casos determinados pela Lei. As mulheres obedecem tanto quanto os homens a esta lei rigorosa. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">VIII</span></strong> - A lei não deve estabelecer senão apenas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido a não ser em virtude de uma lei estabelecida e promulgada anteriormente ao delito e legalmente aplicada as mulheres. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">IX</span></strong> - Toda mulher, sendo declarada culpada, deve submeter-se ao rigor exercido pela lei.</p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">X</span></strong> - Ninguém deve ser hostilizado por suas opiniões, mesmo as fundamentais; a mulher tem o direito de subir ao cadafalso; ela deve igualmente ter o direito de subir à Tribuna; contanto que suas manifestações não perturbem a ordem pública estabelecida pela Lei. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">XI</span></strong> - A livre comunicacão dos pensamentos e das opiniões é um dos direitos os mais preciosos da mulher, pois esta liberdade assegura a legitimidade dos pais em relação aos filhos. Toda cidadã pode, portanto, dizer livremente, eu sou a mãe de uma criança que vos pertence, sem que um prejulgado bárbaro a force a dissular a verdade; cabe a ela responder pelo abuso a esta liberdade nos casos determinados pela Lei. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">XII</span></strong> - A garantia dos Direitos da mulher e da cidadã necessita uma maior abrangência; esta garantia deve ser instituída para o benefício de todos e não para o interesse particular daquelas a que tal garantia é confiada. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">XIII</span></strong> - Para a manutenção da força pública e para as despesas da administração, as contribuições da mulher e do homem são iguais; ela participa de todos os trabalhos enfadonhos, de todas as tarefas penosas; ela deve, portanto, ter a mesma participação na distribuição dos lugares, dos empregos, dos encargos, das dignidades e da indústria. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">XIV</span></strong> - As Cidadãs e os Cidadãos têm o direito de contestar, por eles próprios e seus representantes, a necessidade da contribuição pública. As cidadãs podem aderir a isto através da admissão em uma divisão igual, não somente em relação à adiministração pública, e de determinar a quota, a repartição, a cobrança e a duração do imposto. </p><p align="justify">
<span style="color:#3333ff;"><strong>XV</strong> </span>- A massa das mulheres integrada, pela contribuição, à massa dos homens, tem o direito de exigir a todo agente público prestação de contas de sua administração.</p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">XVI</span></strong> - Toda sociedade, na qual a garantia dos direitos não e assegurada, nem a separação dos poderes determinada, não tem qualquer constituição; a constituição é nula, se a maioria dos indivíduos que compõ a Nação não cooperam à sua redação. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">XVII</span></strong> - As propriedades pertecem a todos os sexos, reunidos ou separados; constituem para cada um, um direito inviolável e sagrado; ninguém disto pode ser privado, pois representa verdadeiro patrimônio da natureza, a não ser nos casos de necessidade pública, legalmente constatada, em que se exige uma justa e prévia indenização. </p><p align="justify">
<span style="color:#3333ff;"><strong>Conclusão </strong></span></p><p align="justify">Mulher, desperta-te; a força da razão se faz escutar em todo o universo; reconhece teus direitos. O poderoso império da natureza não está mais envolto de preconceitos, de fanatismo, de superstição e de mentiras. A bandeira da verdade dissipou todas as nuvens da tolice e da usurpação. O homem escravo multiplicou suas forças e teve necessidade de recorrer às tuas, para romper os seus ferros. Tornando-se livre, tornou-se injusto em relação a sua companheira. </p><p align="justify">
<strong><span style="color:#3333ff;">Formulário para um contrato social entre homem e mulher</span> </strong><strong>
</p></strong><p align="justify">Nós, __________ e ________ movidos por nosso próprio desejo, unimo-nos por toda nossa vida e pela duração de nossas inclinações mútuas sob as seguintes condições: Pretendemos e queremos fazer nossa uma propriedade comum saudável, reservando o direito de dividi-la em favor de nossos filhos e daqueles por quem tenhamos um amor especial, mutuamente reconhecendo que nossos bens pertencem diretamente a nossos filhos, de não importa que leito eles provenham (legítimos ou não)e que todos, sem distinção, têm o direito de ter o nome dos pais e das mães que os reconhecerem, e nós impomos a nós mesmos a obrigação de subscrever a lei que pune qualquer rejeição de filhos do seu próprio sangue (recusando o reconhecimento do filho ilegítimo). Da mesma forma nós nos obrigamos, em caso de separação, a dividir nossa fortuna, igualmente, e de separar a porção que a lei designa para nossos filhos. Em caso de união perfeita, aquele que morrer primeiro deixa metade de sua propriedade em favor dos filhos; e se não tiver filhos, o sobrevivente herdará, por direito, a menos que o que morreu tenha disposto sobre sua metade da propriedade comum em favor de alguém que julgar apropriado. (Ela, então, deve defender seu contrato contra as inevitáveis objeções dos "hipócritas, pretensos modestos, do clero e todo e qualquer infernal grupo".
</p><p align="justify">
</p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15009288.post-1123178402074694672005-08-04T14:51:00.001-03:002008-04-03T21:33:55.213-03:00Entrevista com Silvia Zanella sobre novas tecnologias de Comunicação Digital<div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;">Jornalista x Web:</span></strong>
<span style="font-family:georgia;">Atualmente é comum a busca de notícias on-line. Além da facilidade de contar com apenas alguns cliques do mouse para ir de uma notícia à outra, o webjornalismo também está intimamente associado com notícias em tempo real. </span><span style="font-family:georgia;">As rádios e outros meios de comunicação se utilizam deste meio para contar com o imediatismo mais do que local, mundial. Outra vantagem desta nova forma de fazer jornalismo é a facilidade de busca de notícias antigas que pode ser alcançada ao mesmo tempo das notícias atuais, bem menos cansativo do que buscar um jornal impresso. Mas o ciberjornalismo não se limita a apenas m<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/3801/1376/1600/S20200121.JPG"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/3801/1376/320/S20200121.JPG" border="0" /></a>atérias escritas, ele pode conter áudio de entrevistas em tempo real, fotos e imagens tudo que interesse ao leitor, como de um gol marcado no momento em que ele aconteceu, por exemplo.
</span><span style="font-family:georgia;">O crescimento desse tipo de jornalismo é visível, cada vez mais leitores e anunciantes se interessam pelo ramo. O jornalista tem mais esta ferramenta para exercer sua profissão, porém não há escolas de jornalismo que dêem estrutura e atenção para o webjornalismo. A busca de um acadêmico deve ser constante, para que não se limite a usar as tecnologias já exercidas e pensem que apenas pelo seu “curriculum recheado” o futuro está garantido, é necessário mais, sua atualização depende de esforço próprio.
Como nós (fundadores desse blog) somos apenas estudantes de jornalismo, buscamos entrevistar alguém que estivesse no mercado de trabalho totalmente interado com o jornalismo digital. Silvia Zanella, jornalista, graduada pela UEPG, realizou curso de aperfeiçoamento profissional em Webjornalismo pela Universidade de Navarra, em Pamplona (Espanha). Atualmente ela é coordenadora de jornalismo do portal Tudo Paraná. Confira a entrevista escrita, com fotos.</span> </div><p align="left"></p><p align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong>Qual a relação que o profissional de comunicação deve ter com as novas tecnologias?</strong> </span></p><div align="left"><span style="font-family:georgia;">-É inevitável que hoje o jornalista esteja ligado a essas novas tecnologias que estão surgindo independente dele estar em uma área, por exemplo, no jornalismo de internet, as próprias redações do jornalismo impresso evoluíram muito no que diz respeito às novas tecnologias, a internet é uma realidade também nas redações impressas . O profissional de comunicação deve estar pronto para a nova era digital e o dinamismo que essa tecnologia permite: As informações instantâneas. Ver tudo isso vai fazer parte do cotidiano dos profissionais de comunicação. O conhecimento dessas novas tecnologias é fundamental.
</span><span style="font-family:georgia;">
</div></span><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong>Com o avanço da internet da telefonia celular, blogs, orkut qualquer cidadão pode tornar-se um comunicador?Isso poder tornar o profissional de comunicação obsoleto? </strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;">-Não. Eu não creio nisso. Eu acho que a gente tem que fazer uma divisão nisso tudo. Com o “boom” da internet dos anos 90, todo mundo estava se credenciando a fazer sites. Agora todos podem ter blogs, mas a prática do jornalismo, da comunicação em si exige responsabilidade que o profissional de comunicação tem ligada à uma empresa, responsabilidade de informar e como colocar essa informação. Existem jorn<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/3801/1376/1600/S2020010.jpg"><span style="font-family:georgia;"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/3801/1376/320/S2020010.jpg" border="0" /></span></a>alistas hoje que fazem parte de jornais impressos e de redações online e também têm seus blogs. Na morte da Papa, por exemplo, os jornalistas de jornais internacionais tinham seus blogs e colocavam os bastidores do que estava acontecendo. Muitas vezes, estas informações não iam pro jornal. Assim estes jornalistas davam sua opinião, faziam análises em relação aos fatos mas isso dentro de um contexto jornalístico, com responsabilidade, credibilidade. Temos de tomar um certo cuidado para não confundir as coisas. Eu vejo que as ferramentas que hoje estão surgindo vêm acrescentar, agregar valores para que se possa fazer uma boa comunicação. É preciso ter uma seleção do que se vai ler por parte do usuário. Bem pelo contrário, o que o profissional de comunicação precisa para não se tornar obsoleto é se aperfeiçoar.
</div></span><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong>Você vê dificuldades de encontrar profissionais que dominem a nova linguagem da web?</strong> </span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;">-São várias as dificuldades. A área da internet é uma área muito nova. Muitas vezes não se pode exigir que o profissional venha pronto. Hoje nas redações online você tem muita gente que migrou do jornalismo impresso e foi buscar aperfeiçoamento. Eu por exemplo, era editora de jornal impresso (na redação da Gazeta do Povo), e por curiosidade, quis tentar ver o que era esse tal de jornalismo na internet. Eu percebi que era um mecanismo muito diferente do jornal impresso. Por isso fui buscar uma especialização em webjornalismo fora do Brasil, na europa, mais especificamente na Espanha. Lá há muitas diferenças, principalmente no que se diz respeito à pesquisa nessa área. Quando eu fiz faculdade não havia internet, na minha época as redações eram na máquina de escrever, poucas estavam informatizadas, a internet era uma coisa muito distante. Eu não vejo esta evolução como uma coisa ruim. Pra mim foi muito importante. O mecanismo de trabalho na área de internet que é fascinante, você tem mil possibilidades de trabalhar com aplicativos multimídias. A internet esta “alavancando” uma série de possibilidades para outros veículos, como a própria tv, com transmissões ao vivo, e no rádio por meio da interatividade, com fóruns e enquetes. Você não pode trazer para a internet o pensamento que se tem no jornalismo impresso.
</div><strong></strong></span><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong>Você disse que a realidade na Europa é muito diferente. Quais são essas diferenças?</strong> </span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;">-Diferenças de conceito. Por exemplo, os blogs para uso do jornalismo são uma realidade muito mais antiga e consistente do que aqui. Eu percebo que aqui, agora as pessoas estão descobrindo os weblogs com essa função jornalística. Lá isso já é comum há muito tempo, já era uma coisa muito praticada. É muito bem empregado o conceito de se trabalhar a internet de uma maneira extremamente multimídia, até pela estrutura. </span></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"><strong>O Brasil esta entre os países que mais acessam a internet. Nós conseguimos </strong></span><span style="font-family:georgia;"><strong>transformar a internet em um espaço público?</strong> </span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;">-Acho que sim, você pode ver pelo próprio orkut, ele é um dos espaços hoje que pode ser exemplo claro dessa massificação. Antes eram os fóruns de debate, os chats. Eu acho que o<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/3801/1376/1600/S20200091.JPG"><span style="font-family:georgia;"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/3801/1376/320/S20200091.JPG" border="0" /></span></a> orkut ocupando mais este espaço para discussões. Porque o fórum e o chat são mais provocados, precisa de alguém que esteja mediando. O orkut não, você cria sua comunidade e as pessoas vão se ligando a ela. Hoje é uma ferramenta pública. Assim como a televisão no seu início, apesar já era voltada para a massa mesmo com um custo alto, já se previa um perfil de massa, a internet também. Ela tende a se massificar ainda mais, pois hoje você se comunica em qualquer parte do mundo pela internet. Ela tem facilidades que não tem como negar.
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<strong>Fotos: Graciele Muraro;
Entrevista: Eloisa Parachen, Vanessa Ramos e Graciele Muraro;
Edição: Evelise Toporoski, Flavio Sieg, Victor Paulino.</strong></p>Unknownnoreply@blogger.com1